sexta-feira, 23 de julho de 2010

Viagem sem fim

Três meses de pouca barriga,
Mas muita fadiga.
Cansaço físico e mental,
No entanto, amor incondicional,
Sobrenatural, sem igual.
Ainda faltam seis meses
Para me acostumar com a ideia
Da nova odisseia que vou enfrentar.
Mais um coração para cuidar.
Mais uma vida para olhar.
Ao meu lado um anjo, um pai, um amor,
Que embarcou comigo sem temor
Nessa grande e louca viagem sem fim.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Quem é você?

Quem é você que me lê?
O que quer saber?
Histórias de uma vida
Bem resolvida.
Contos da carochinha
E, com certeza,
Muita abobrinha.
Quem é você que me lê?
O que quer saber?
Mais de mil
Estiveram por aqui
Tentando descobrir
Se a puta já pariu.
Não, ainda faltam oito meses....
Quem é você que me lê?
O que quer saber?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Frio na barriga

Estou às voltas com um frio na barriga...
Não sei exatamente o porquê.
Uma sensação esquisita que me deixa indecisa.
E eu, escolho viver.
Da onde vem esse frio na barriga que percorre o meu ser?
Será o trabalho que atravessa o meu dia?
Será as amarras da burocracia pré-estabelecida?
Será a insegurança das trilhas ainda não percorridas?
Estou às voltas com um frio na barriga.
Ali, nas entranhas, ele insite em ficar.
Entre o infinito de cada célula o frio está.
Estou às voltas com um frio na barriga.
Estou às voltas com um filho na barriga...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pé na estrada



















Como gosto de viajar...
Extrapolar limites,
Me entregar.
Estar, por instantes,
Em outro lugar.
Descobrir novas viagens,
Conhecer além do mar,
além do ar...
Quero respirar o ar
de belas paisagens.
Viajar para sonhar.
Ahhhhh

terça-feira, 27 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Perdão

Eu posso perdoar, sem pestanejar.
Basta pedir com jeitinho,
Que, rapidamente,
me entrego ao seu carinho.
Eu sei perdoar,
Tenho esse dom
De sempre amar.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Em casa


Não sou carioca da gema,
E sim da praia de Iracema,
Pertinho da Volta da Jurema
.
Mas hoje me sinto em casa
Na famosa
Ipanema.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Aos poucos



















Aos poucos o pesadelo vira sonho,
E a madrugada, manhã.
Aos poucos os monstros tornam-se anjos,
E revelam os segredos do divã.

Aos poucos me perco em palavras e pensamentos
Para logo me encontrar em prosa, em verso, em texto.
Aos poucos procuro entender as entrelinhas
E me perco no silêncio.

As lágrimas, aos poucos, me encharcam de sorrisos.
Os amigos aos poucos se vão,
Deixando em seu lugar muitos irmãos.

A vida procura o seu significado aos poucos, e ninguém acha!
Aos poucos, e sem sentido, segue seu destino.
Livre caminho, livre progresso, livre arbítrio.

O corpo muda, mas o espelho não nos avisa aos poucos...
Quando vê, já viu!
Aos poucos a vida fugiu...

Ao seu lado, aos poucos, construo minha vida (a nossa)
E sigo a trilha com instinto e paixão.
Vidas, ritmos, luas...

Aos poucos o relógio marca as batidas do coração.

Aos poucos eu prefiro ficar na sua.
Aos poucos eu prefiro ficar nua.