
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Aos poucos
Aos poucos o pesadelo vira sonho,
E a madrugada, manhã.
Aos poucos os monstros tornam-se anjos,
E revelam os segredos do divã.
Aos poucos me perco em palavras e pensamentos
Para logo me encontrar em prosa, em verso, em texto.
Aos poucos procuro entender as entrelinhas
E me perco no silêncio.
As lágrimas, aos poucos, me encharcam de sorrisos.
Os amigos aos poucos se vão,
Deixando em seu lugar muitos irmãos.
A vida procura o seu significado aos poucos, e ninguém acha!
Aos poucos, e sem sentido, segue seu destino.
Livre caminho, livre progresso, livre arbítrio.
O corpo muda, mas o espelho não nos avisa aos poucos...
Quando vê, já viu!
Aos poucos a vida fugiu...
Ao seu lado, aos poucos, construo minha vida (a nossa)
E sigo a trilha com instinto e paixão.
Vidas, ritmos, luas...
Aos poucos o relógio marca as batidas do coração.
Aos poucos eu prefiro ficar na sua.
Aos poucos eu prefiro ficar nua.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Caderno do Gigante da Montanha

Subi o mais alto que pude para me aventurar. Na última Prateleira contei com a ajuda de um gigante para escalar. Pisei em sua cabeça, e ele, sem reclamar, abriu seu caderno e seu coração para eu bisbilhotar. Li poesias e contos, declarações e confissões. Refleti sobre a vida, o universo e tudo o mais. Pensei no tempo que não volta mais, nos amigos que ficaram para trás, no mundo que precisa de paz. O que eu poderia escrever naquele caderno? O que eu gostaria de deixar escrito para a eternidade? Que ensinamentos poderia eu repassar? Tão pouca experiência, tão enraizada nas coisas do mundo, tão teimosa, tão carente, tão insegura, tão... tão... tão humana... O Gigante leu os meus pensamentos e disse: “Deixe o vento bater e te levar, não dói nada, e aos poucos ele irá modificar a sua forma de pensar. Aos poucos irá redesenhar nas pedras da sua vida, o seu destino. Não tenha pressa, o tempo não existe de fato! Se jogue que o vento irá te segurar”. Eu acreditei no Gigante e me aproximei do precipício. Me lancei no abismo da vida, deixando o vento fazer a sua parte. E assim tem sido: o vento tem batido e me levado (ou lavado?), esculpindo a minha vida, meus pensamentos e reflexões. Tanto bate que aos poucos fura barreiras, abre caminhos.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Noite de sábado
Os amigos aqui, poucos amigos, mas os melhores.
Cervejinha rolando, cartas na mesa e até um "Passport".
Eu que já coloquei all in e sai,
fiquei no computador lendo noticias do mundo cão.
Au au au......
E jogando gamão.
Enquanto isso, tudo gira,
preto no branco,
certo e errado,
amigo e inimigo,
Flamengo e Vasco,
sim e não.
Eu não quero esse mundo vão!
Pensamentos e lembranças de um tempo que não volta mais,
não volta atrás,
e na verdade, se desfaz ou se refaz.
Que tempo?
Aquele tempo, você não lembra?
Tempo em que a amizade era o mais importante,
o trabalho não dava trabalho,
acordar tarde era lei,
caminhar sem hora e sem rumo era diário
e sempre comida no prato.
Casada mas não cansada.
Amada, amada.
Poucos amigos, mas sempre os melhores.
Pouco dinheiro, mas com sorte, muita sorte.
Vibração positiva,
felicidade na vida,
consciência tranquila,
vida ativa.
Noite de sábado, que sábado?
Esse sábado...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Dia a dia

Na pista, farol verde ou vermelho,
o trânsito é fenomenal!
A parada é obrigatória,
isso é vital.
Na mão dupla, em sentido obrigatório,
olha o sinal!
O carro esquenta e o calor na estrada
é sem igual.
Siga em frente que atrás vem gente,
isso é tradicional.
É proibido estacionar,
situação habitual.
Vans, carros, ônibus, motos... Caos!
Ai, que baixo-astral!
E a vistoria, que fria...
não deixe para o final.
o trânsito é fenomenal!
A parada é obrigatória,
isso é vital.
Na mão dupla, em sentido obrigatório,
olha o sinal!
O carro esquenta e o calor na estrada
é sem igual.
Siga em frente que atrás vem gente,
isso é tradicional.
É proibido estacionar,
situação habitual.
Vans, carros, ônibus, motos... Caos!
Ai, que baixo-astral!
E a vistoria, que fria...
não deixe para o final.
Vire a esquerda ou a direita,
a escolha é fundamental.
Circulação de ideias e pensamentos.
Estado natural.
Dê preferência para a paciência.
Total!
a escolha é fundamental.
Circulação de ideias e pensamentos.
Estado natural.
Dê preferência para a paciência.
Total!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Rimas
Faço poesia barata, rima pobre.
Mas quem disse que não é nobre?
Se estudasse as palavras da mesma classe
Poderia notar a beleza desse enlace.
Rima rica, classe diferente
Mais que uma mistura, é um presente.
Adjetivo, verbo, substantivo,
Um namoro positivo.
As rimas preciosas parecem uma estrela,
Todos querem escrevê-la.
As diferenças nas estruturas gramaticais
Complicam os mais mortais.
Muitas outras coisas fazem parte dessa arte.
Tem ainda a fonética perfeita, imperfeita, toante...
Nem que eu dance ou cante
Consigo explicar esse lance.
A poesia, o verso e a rima
Estão além das formalidades
Inúmeras variedades,
Exploram a liberdade
E encantam a humanidade.
Mas quem disse que não é nobre?
Se estudasse as palavras da mesma classe
Poderia notar a beleza desse enlace.
Rima rica, classe diferente
Mais que uma mistura, é um presente.
Adjetivo, verbo, substantivo,
Um namoro positivo.
As rimas preciosas parecem uma estrela,
Todos querem escrevê-la.
As diferenças nas estruturas gramaticais
Complicam os mais mortais.
Muitas outras coisas fazem parte dessa arte.
Tem ainda a fonética perfeita, imperfeita, toante...
Nem que eu dance ou cante
Consigo explicar esse lance.
A poesia, o verso e a rima
Estão além das formalidades
Inúmeras variedades,
Exploram a liberdade
E encantam a humanidade.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
A estranha
A menina anda
O balanço encanta
Quem é a estranha?
Gata, sacana!
A boca exclama
A mente engana
O coração ama
Quem é a estranha?
Não faça manha!
O corpo manda
Ele canta
Chama
Encontra, apronta
E se esparrama
Com a estranha.
O balanço encanta
Quem é a estranha?
Gata, sacana!
A boca exclama
A mente engana
O coração ama
Quem é a estranha?
Não faça manha!
O corpo manda
Ele canta
Chama
Encontra, apronta
E se esparrama
Com a estranha.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
;o)
Esse disse me disse
Fofoca das brabas
Vai e vem
De boca em boca
Causos e contos
Falsos e tortos
Boato no ato
Acaba em ruído
E eu?
Rio!
Fofoca das brabas
Vai e vem
De boca em boca
Causos e contos
Falsos e tortos
Boato no ato
Acaba em ruído
E eu?
Rio!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Férias
De pernas para o alto,
Sem salto,
Aproveito o ócio
Sem culpa.
Me derreto
Sob o sol do equador,
Dentro do mar,
Muito calor!
Montanhas de areias,
Dunas que terei que vencer.
Para descer, tabica.
Ao pôr do sol,
No balanço da rede de pano,
Descanso e afogo o ganso.
Lua de mel
Lua de mel
Doce que nem rapadura.
Sem salto,
Aproveito o ócio
Sem culpa.
Me derreto
Sob o sol do equador,
Dentro do mar,
Muito calor!
Montanhas de areias,
Dunas que terei que vencer.
Para descer, tabica.
Ao pôr do sol,
No balanço da rede de pano,
Descanso e afogo o ganso.
Lua de mel
Lua de mel
Doce que nem rapadura.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Uma janela é tudo que preciso

Através de uma janela conheço o mundo,
pode ser de carro, van ou caminhão,
uma janela é tudo que eu preciso!
Ali, naquele vai e vem, indo e vindo
nas estradas das nuvens,
chacoalhando nas asas do avião...
É na janela que eu vou!
De baixo para cima,
de cima para baixo,
no claro ou no escuro...
Viajo e conheço o mundo.
É na janela que eu vou!
Ali vejo a vida passar,
a criança brincar,
o dia raiar,
o beijo rolar,
o sinal fechar.
É na janela que eu vou!
Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul.
Qual será meu próximo destino?
Qual será meu caminho?
Chapada ou Holanda?
Peru ou África do Sul?
Fortaleza ou Ipanema?
Penedo ou Ilha Bela?
Plêiades ou fundo do mar?
É na janela que eu vou!
Com máquina fotográfica na mão
e sonhos no coração
sigo destinos já traçados e planejados,
não por mim, mas pela vida...
É na janela que eu vou!
E planejo outros caminhos, outros destinos, outras viagens...
Aquelas viagens!!
Precisarei de uma vida inteira para percorrer,
os caminhos que quero fazer!
E é na janela que eu vou!
pode ser de carro, van ou caminhão,
uma janela é tudo que eu preciso!
Ali, naquele vai e vem, indo e vindo
nas estradas das nuvens,
chacoalhando nas asas do avião...
É na janela que eu vou!
De baixo para cima,
de cima para baixo,
no claro ou no escuro...
Viajo e conheço o mundo.
É na janela que eu vou!
Ali vejo a vida passar,
a criança brincar,
o dia raiar,
o beijo rolar,
o sinal fechar.
É na janela que eu vou!
Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul.
Qual será meu próximo destino?
Qual será meu caminho?
Chapada ou Holanda?
Peru ou África do Sul?
Fortaleza ou Ipanema?
Penedo ou Ilha Bela?
Plêiades ou fundo do mar?
É na janela que eu vou!
Com máquina fotográfica na mão
e sonhos no coração
sigo destinos já traçados e planejados,
não por mim, mas pela vida...
É na janela que eu vou!
E planejo outros caminhos, outros destinos, outras viagens...
Aquelas viagens!!
Precisarei de uma vida inteira para percorrer,
os caminhos que quero fazer!
E é na janela que eu vou!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A morte de uma estrela
A morte de uma estrela
Renasce em energia
O brilho permanece Anos-luz
A morte de uma estrela
Que foi do céu, ao inferno
Do inferno, ao céu...
Não importa, é eterno
A morte de uma estrela
Sempre deixa saudade
Renasce em energia
O brilho permanece Anos-luz
A morte de uma estrela
Que foi do céu, ao inferno
Do inferno, ao céu...
Não importa, é eterno
A morte de uma estrela
Sempre deixa saudade
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Quando eu crescer...
Quero ser poetiza como minha avó.
Contar causos, contos, sonhos,
e através de palavras encantadas
expor ao mundo o meu mundo.
Quero ser bailarina como minha tia.
Extravasar e experimentar.
Na ponta dos pés dançar
até alcançar a arte de equilibrar!
Quero ser professora como meu pai.
Ensinar, aprender, estudar
a vida, o universo e tudo mais.
Ter a coragem de voar.
Quero ser jornalista como minha mãe.
Escutar, apurar, entrevistar, escrever.
Quero entender o porquê.
Mas... Para quê?
Quero ser calma e serena como um yogue.
Escutar antes de falar.
Não quero gritar ou esbravejar.
Quero é meditar!
Quando eu crescer quero...
Felicidade, amizade, fraternidade.
Amor, humor, calor.
Ser forte e ter sorte.
Compreender aquela briga,
Evitar a fadiga,
Ter vida ativa!
Quando eu crescer quero...
Você ao meu lado
uma roda de grandes amigos,
contar as histórias de uma vida,
cantar as músicas antigas,
relembrar os sonhos e desejos
e ter a certeza de que eu ainda quero...
Contar causos, contos, sonhos,
e através de palavras encantadas
expor ao mundo o meu mundo.
Quero ser bailarina como minha tia.
Extravasar e experimentar.
Na ponta dos pés dançar
até alcançar a arte de equilibrar!
Quero ser professora como meu pai.
Ensinar, aprender, estudar
a vida, o universo e tudo mais.
Ter a coragem de voar.
Quero ser jornalista como minha mãe.
Escutar, apurar, entrevistar, escrever.
Quero entender o porquê.
Mas... Para quê?
Quero ser calma e serena como um yogue.
Escutar antes de falar.
Não quero gritar ou esbravejar.
Quero é meditar!
Quando eu crescer quero...
Felicidade, amizade, fraternidade.
Amor, humor, calor.
Ser forte e ter sorte.
Compreender aquela briga,
Evitar a fadiga,
Ter vida ativa!
Quando eu crescer quero...
Você ao meu lado
uma roda de grandes amigos,
contar as histórias de uma vida,
cantar as músicas antigas,
relembrar os sonhos e desejos
e ter a certeza de que eu ainda quero...
terça-feira, 9 de junho de 2009
Beco
No meu beco
Vejo flores,
Me entupo de doces,
Sinto sabores.
Cantam pássaros,
Brincam crianças,
Beijam os amores.
No meu beco
A vida é uma só.
Muitos caminhos,
Rumos e destinos.
Sigo com amor,
Sorrio para a dor,
Esqueço o rancor.
No meu beco
Cabe de tudo,
Por isso respire fundo
E se entregue ao mundo.
Para viver com arte,
Ser forte,
Ter sorte.
No meu beco sem saída
Há uma trilha.
No meu beco sem saída,
Está o espaço astral.
No meu beco a saída é o infinito
(de nós dois).
Vejo flores,
Me entupo de doces,
Sinto sabores.
Cantam pássaros,
Brincam crianças,
Beijam os amores.
No meu beco
A vida é uma só.
Muitos caminhos,
Rumos e destinos.
Sigo com amor,
Sorrio para a dor,
Esqueço o rancor.
No meu beco
Cabe de tudo,
Por isso respire fundo
E se entregue ao mundo.
Para viver com arte,
Ser forte,
Ter sorte.
No meu beco sem saída
Há uma trilha.
No meu beco sem saída,
Está o espaço astral.
No meu beco a saída é o infinito
(de nós dois).
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Poema para Beatriz
Beatriz,
Você é flor-de-lis,
Cheirosa, frágil e bela,
Com um lindo nariz
Que não parece um chafariz.
Amada Beatriz,
Uma eterna aprendiz.
Vai escrever e apagar
As páginas da vida
Com giz.
Doce Beatriz,
Não chore por um triz, tudo passa,
Não precisa chamar o juiz.
O que sobra é a nossa raiz.
Ai Beatriz, Beatriz,
Vai dar muito trabalho,
Será vanguardista como Leila Diniz.
Quase uma imperatriz!
Sem nenhuma cicatriz,
Garanto que será feliz!
Você é flor-de-lis,
Cheirosa, frágil e bela,
Com um lindo nariz
Que não parece um chafariz.
Amada Beatriz,
Uma eterna aprendiz.
Vai escrever e apagar
As páginas da vida
Com giz.
Doce Beatriz,
Não chore por um triz, tudo passa,
Não precisa chamar o juiz.
O que sobra é a nossa raiz.
Ai Beatriz, Beatriz,
Vai dar muito trabalho,
Será vanguardista como Leila Diniz.
Quase uma imperatriz!
Sem nenhuma cicatriz,
Garanto que será feliz!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Segundo o Aurélio

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