quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Preciso me fixar para me mover













Sem mais
andanças e mudanças
fluidez ou inconstância.
De volta ao Rio
direto para o ninho.
Nova fase, novo lar
novo-velho ar
sem par (ou ímpar)
para deturpar.
Num quarto colorido
pendurei meus quadros:
Delfino, Alexander, Toffanello,
e meu mundo paralelo
em colagens que criei,
os sonhos que não realizei.
Falo e sinto colo
no eterno recorta e cola
- e chora.
Enquadrada na parede
agora me fixei, relaxei.
Aguardando os próximos movies
mentais e mais
movimentos e tais

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